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Um conto cautelar: Planear as lições da Colômbia para a política dos EUA relativamente ao México e outros países

13 November 2011

Em Dezembro de 2006, o Governo mexicano lançou uma ofensiva militar que, depois de mais de 40.000 mortes relacionadas com o crime organizado, não tornou o país mais seguro. Em audições de Congresso ou conferências de imprensa em Washington, sempre que se discute as soluções para a violência descontrolado do México, alguém há-se inevitavelmente mencionar a Colômbia como um “modelo”. Os EUA, dirá esse interveniente, devem oferecer ao México uma versão adaptada do “Plano Colômbia”, contexto no qual a nação Sul Americana recebeu 8.5 biliões de USD maioritariamente em ajuda militar dos EUA, desde 2000. Apesar de alguns indicadores de violência na Colômbia terem reduzido, repetir a experiência do Plano Colômbia no México seria uma má ideia, defende a “Cautionary Tale”.

O relatório conclui que “O “sucesso” dos últimos anos na Colômbia é apena uma vitória parcial e frágil – e ocorreu com custos humanos e institucionais inaceitavelmente altos. Além disto afirmam que “o plano Colômbia carrega uma série de lições das políticas americanas em relação ao México, América Central e outras áreas do Mundo. Essas lições, no entanto, não são as que o grupo do “Plano Colômbia é um modelo” esperaria traçar.

O relatório feito pela LAWGEF, CIP e WOLA, 3 organizações com base em Washington que seguiram de perto a política dos EUA relativamente aos dois países desde 1990, mostra directamente a falha do paralelo Colômbia-México. O relatório guia o leitor através dos resultados do Plano Colômbia, tanto os positivos (redução das medidas de crimes violentos, pelo menos até 2008) como os problemáticos (um aumento dramático das mortes extra-judiciais pelas forças armadas). Também explica as várias formas como o México de hoje difere da Colômbia há dez anos atrás.

A “Cautionary Tale” aponta uma dúzia de ensinos que os decisores devem retirar da experiência com a Colômbia. Eles incluem a nota de que os Estados Unidos devem primeiro “limpar a própria casa”, mostrando a coragem política necessária para responder às necessidades relacionadas com as drogas, tráfico de armas e lavagem de dinheiro nos EUA, que causam tantos danos ao México e à Colômbia. As recomendações pedem uma estratégia que em vez de depender excessivamente de militares, ajude os países parceiros a fortalecer as capacidades civis, particularmente as dos sistemas de justiça disfuncionais.

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